Aumento dos Preços dos Combustíveis Afeta Cidadãos e Retalhistas
O início do mês trouxe consigo um encarecimento dos combustíveis, reflexo do fim da taxa zero de imposto sobre o gasóleo e a gasolina, decretado pelo Governo. Esta medida resultou num acréscimo de 8,3 cêntimos por litro no custo dos combustíveis, impactando não apenas o transporte dos cidadãos, mas também todo o setor retalhista.
Prevê-se a imposição de um imposto ecológico em outubro-novembro, aumentando ainda mais os preços dos combustíveis. Até ao momento, os cidadãos permanecem sem conhecimento das medidas compensatórias que poderão ser adotadas.
A conjuntura atual mostra um aumento do consumo que, aliado à tendência ascendente dos preços do petróleo, faz com que os preços dos combustíveis, especialmente da gasolina e, secundariamente, do gasóleo, sigam uma trajetória de subida. O preço internacional do Brent está em elevação constante, situando-se em torno dos 87 dólares por barril, patamares que não se observavam desde o último outubro.
Este cenário sugere que uma desescalada nos preços é improvável a curto prazo. Na última quinta-feira, foi divulgado o relatório semanal do Boletim EUR sobre petróleo, com preços de referência a 25 de março de 2024. O preço médio da gasolina sem chumbo (95 octanas) registou €1,413.47, um aumento de 0.71% em relação à semana anterior (18 de março), quando estava a €1,403.68.
Quanto ao preço médio do gasóleo a 25 de março, este manteve-se estável em €1,508.06, comparativamente aos €1,508.63 da semana anterior. Já o preço do óleo para aquecimento na última medição, segundo o relatório de preços europeu, foi de €1,068, mantendo-se consistente com o valor da semana passada de €1,069.
Em comparação com a média da UE-19 a 25 de março, o preço médio da gasolina sem chumbo era de €1,813.10, refletindo um aumento de 1.05% face aos €1,794.85 da semana anterior (18 de março).