Entendendo a Depressão Pós-Parto: Sintomas e Tratamento
Segundo o Dr. Vasilios Silivistris, psicoterapeuta e praticante de aconselhamento, cerca de uma em cada dez mães desenvolve depressão pós-parto, uma condição que não deve ser ignorada. Este tipo de depressão é desencadeado por alterações hormonais, ajuste psicológico à maternidade e fadiga. O apoio e compreensão de familiares e amigos são fundamentais no processo de recuperação, mas existem também outras opções de tratamento como aconselhamento e, em alguns casos, antidepressivos.
A depressão pós-parto geralmente se desenvolve nas primeiras quatro semanas após o parto, mas pode surgir meses depois. Os sintomas são semelhantes aos da depressão em outros momentos da vida, incluindo humor deprimido, falta de motivação, irritabilidade, sentimentos de culpa, rejeição ou inadequação, concentração pobre e dificuldade em lidar com as situações do dia a dia. Mães com depressão pós-parto podem ter pensamentos de autoagressão ou até mesmo ideias suicidas, embora isso seja raro.
Além disso, sintomas como baixa energia, sono perturbado, apetite reduzido e baixa libido são comuns após o parto e não significam necessariamente que a mãe está deprimida. No entanto, se não tratada, a depressão pós-parto pode afetar negativamente as relações familiares, o trabalho e a vida em geral, assim como o desenvolvimento do bebê.
A identificação da depressão pós-parto normalmente é feita por um médico ou parteira através de perguntas específicas sobre o estado emocional da mãe. Se os sintomas forem reconhecidos, pode-se sugerir terapia. Estudos indicam que o aconselhamento ao longo de várias semanas pode aliviar os sintomas da depressão pós-parto. Antidepressivos também podem ser prescritos e frequentemente são eficazes quando combinados com aconselhamento.
É importante ressaltar que procurar ajuda não é um sinal de fraqueza. Reconhecer os sintomas e buscar tratamento é um passo crucial para a recuperação e bem-estar tanto da mãe quanto do bebê. A depressão pós-parto é uma condição séria, mas com o suporte adequado e tratamento eficaz, as mães podem superar essa fase desafiadora.
