Desafios Estruturais no Armazém de Medicamentos do Ministério da Saúde
Desde 2019, o armazém de medicamentos do Ministério da Saúde enfrenta problemas estruturais significativos. Elena Panagiotopoulou, diretora dos serviços farmacêuticos, revelou no Parlamento que uma inspeção realizada na época constatou várias deficiências.
A nota preparada pelos serviços farmacêuticos após a inspeção também destacou a ausência de um sistema de monitorização de temperatura, desordem e áreas desprotegidas, além de entradas que permitiam acesso descontrolado ao local. Estes fatores são críticos, considerando que o armazém é responsável pelo armazenamento de medicamentos especializados em nome da Organização de Seguros de Saúde e da Organização de Serviços de Saúde do Estado, bem como medicamentos administrados aos pacientes através dos procedimentos da Comissão de Pacientes Nomeados.
A situação agravou-se com a tempestade que assolou Nicósia em 18 de março, resultando na destruição de milhares de medicamentos. Panagiotopoulou salientou que, desde 2019, não foi realizada nenhuma outra inspeção, pois não houve convite da Autoridade competente, conforme estipulado pela legislação. “Se tivéssemos ido mais tarde e eles não tivessem cumprido com as nossas diretrizes, teríamos que chamar a Polícia e fechar os armazéns”, afirmou.
A diretora também mencionou que durante a pandemia, “não foram poucos os Ministros da Saúde que visitaram os armazéns e realizaram reuniões para apresentar as vacinas”. A sessão parlamentar sobre o assunto continua, com expectativas de resoluções para os problemas crônicos enfrentados pelo armazém de medicamentos.




