Evasão Fiscal e Endereço Falso: O Caso de John Constantino
Aos 67 anos, John Constantino, residente em Ridgewood, foi acusado de privar o governo dos Estados Unidos de $682,735 em impostos corporativos e pessoais, segundo Philip Sellinger, Procurador dos EUA para Nova Jersey. Constantino, único proprietário e presidente de uma empresa de pintura e proteção contra incêndios, teria adotado medidas para ocultar tanto a sua renda pessoal quanto os ativos da empresa entre 2017 e 2022.
Uma das estratégias utilizadas por Constantino para a dissimulação foi o uso de um endereço falso na sua carteira de motorista e a transferência de ativos para o nome de terceiros. Este esquema decorreu desde pelo menos 9 de janeiro de 2015 até cerca de 26 de março de 2024, conforme consta na acusação formal apresentada por um grande júri no Tribunal Distrital dos EUA em Newark.
O empresário também é acusado de pagar despesas da empresa em dinheiro vivo, como mão-de-obra, suprimentos e materiais, além de trocar cheques no valor aproximado de $13 milhões em uma casa de câmbio, e estruturar depósitos em dinheiro nas contas bancárias pessoais e da empresa para evitar relatórios de transações monetárias ao Departamento do Tesouro dos EUA.
Segundo a acusação, a renda tributável líquida total de Constantino proveniente da empresa nos anos fiscais de 2017 a 2022 foi aproximadamente $641,927.00, enquanto a renda tributável líquida da empresa foi de $3,275,093.12. Contudo, Constantino não apresentou a declaração de imposto pessoal (formulário 1040) nem a declaração fiscal da empresa (formulário 1120) à Receita Federal (IRS) durante esses anos, configurando assim uma clara evasão fiscal.
A investigação foi conduzida por agentes especiais da IRS-Criminal Investigation, com o caso sendo consolidado pela Assistente do Procurador dos EUA Rachelle M. Navarro da Unidade de Crime Organizado e Gangues em Newark. O empresário enfrenta seis acusações de evasão fiscal e doze acusações por não apresentar as declarações fiscais.




