Relações Históricas entre Disy e Nova Democracia
Numa conferência realizada em Atenas, a líder do partido Disy, Annita Demetriou, relembrou os tempos áureos de Chipre e Grécia sob a liderança dos seus partidos. “Sempre que a Nova Democracia e o Disy foram chamados pelo povo para governar, Chipre e Grécia viveram dias melhores”, afirmou Demetriou. Ela destacou que ambas as formações políticas, quando no poder, “devolveram às pessoas a sua esperança e visão”.
A conferência coincidiu com o 50º aniversário do estabelecimento das relações interpartidárias entre o Disy e a Nova Democracia, bem como do período da “Metapolitefsi” na Grécia, que marcou a transição do fim da junta militar do país para o restabelecimento da democracia.
Demetriou sublinhou que Disy e Nova Democracia “viveram vidas paralelas”, nascendo “das cinzas de dificuldades nacionais”, com o objetivo principal de “sobrevivência da nação e renascimento de Chipre e Grécia”. Ela enfatizou que “este é o nosso terreno comum e a nossa verdade comum. A Nova Democracia e o Disy sempre colocarão o bem da pátria em primeiro lugar”.
Na luta contra todas as formas de populismo e extremismo, Demetriou reafirmou os princípios dos partidos baseados em “um patriotismo saudável e uma fé inabalável nos princípios e valores da União Europeia e da civilização ocidental”. Ela ressaltou a importância do “estado de direito, respeito pelos direitos humanos e liberdades individuais, e a economia social de mercado”.
Além disso, Demetriou frisou que “uma Grécia forte significa um Chipre forte”, algo que “nunca deixará de ser a pedra angular das nossas políticas”. A coordenação entre Chipre e Grécia foi apontada como mais urgente do que nunca, especialmente através da trajetória comum na União Europeia e as perspectivas abertas pelo Partido Popular Europeu.
A líder do Disy agradeceu ao Primeiro-Ministro grego e líder da Nova Democracia, Kyriakos Mitsotakis, pelo seu “apoio constante” na questão cipriota, destacando a sua posição firme contra uma solução de dois estados e comportamentos excessivos por parte da Turquia.
Demetriou concluiu abordando o panorama político europeu mais amplo, enfatizando a “responsabilidade dos líderes europeus em desenhar hoje a visão de como a Europa avançará coletivamente”. Ela apelou à determinação e reflexos rápidos na busca conjunta de soluções, visando “assegurar, desenvolver e proteger a cultura europeia e modo de vida, atravessar com sucesso as transições digital e verde, respeitando as particularidades de cada estado e povo europeu”.