Sindicato Isotita defende fim das celas em esquadras

12-04-2024

    Reforma Urgente nas Células de Detenção é Necessária, diz Presidente do Sindicato Isotita

    Em uma entrevista reveladora à Alpha TV, Nikos Loizidis, presidente da seção policial do sindicato Isotita, expressou uma preocupação crescente com as condições das células de detenção nas estações de polícia. Segundo ele, o problema crônico de superlotação tornou as instalações atuais inadequadas para lidar com o número crescente de pessoas em julgamento ou em prisão preventiva.

    Loizidis destacou que esta situação não é exclusiva de uma única localidade, mas sim um desafio comum enfrentado por todas as estações de polícia em Chipre. A infraestrutura existente, segundo ele, está “sobrecarregada”. O cerne do problema reside na ausência de “um único espaço apropriado para manter essas pessoas detidas”.

    O presidente do sindicato fez um apelo enfático pela construção de células de detenção construídas especificamente para esse fim, seguindo as especificações do Comitê do Conselho da Europa para a Prevenção da Tortura. No entanto, Loizidis lamentou que suas recomendações não estejam sendo atendidas: “eles não estão nos ouvindo”.

    Questionando a prática corrente em Chipre, ele indagou sobre a existência de outras estações policiais fora do país que mantêm pessoas detidas por até 24 horas em apenas duas células, sem contar com centros de detenção adequados. Além disso, Loizidis argumentou que a responsabilidade pela guarda das células não deveria recair sobre o pessoal policial, mas sim sobre “profissionais cuja função é realizar essa tarefa”.

    Ele também enfatizou a necessidade de investimento governamental na criação de novas células de detenção, sublinhando que “para encontrar soluções, é necessário pagar”. As declarações de Loizidis surgem dias após a divulgação de um relatório da provedora de justiça Maria Stylianou Lottides, que denunciou as condições miseráveis do centro de detenção policial em Limassol.

    O relatório descreveu as instalações como superlotadas, com ventilação inadequada e instalações sanitárias precárias. O centro de Limassol tem capacidade para abrigar até 34 pessoas e é dividido em três alas: uma para prisioneiros, condenados e aqueles aguardando julgamento; uma para menores; e uma para detidos administrativos.

    Qual é a posição de Nikos Loizidis sobre as celas nas esquadras?

    Nikos Loizidis defende a melhoria das condições das celas nas esquadras, enfatizando a importância do respeito pelos direitos humanos e da dignidade dos detidos.

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    Pode o Nikos Loizidis explicar por que devem acabar as celas nas esquadras?

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