O iene japonês fortalece-se face ao euro
Na segunda-feira, o iene japonês negociou a uma cotação mais forte, situando-se em torno de 164,90 face ao euro, enquanto o JPY enfrenta desafios em meio a um ressurgimento do sentimento de risco, sem desenvolvimentos geopolíticos notáveis durante o fim de semana.
Por outro lado, o Banco Central Europeu (BCE) prepara-se para iniciar cortes nas taxas de juro já em junho, impulsionado por uma perspectiva econômica morna na Zona Euro e pela moderação das pressões inflacionárias centrais. O BCE transmitiu uma mensagem clara aos mercados, sugerindo que uma redução das taxas de juro poderá ser iminente caso não ocorram desenvolvimentos significativos.
Conforme reportado pela Reuters no domingo, François Villeroy de Galhau, governador do Banco da França, declarou que as tensões no Médio Oriente não deverão levar a um aumento significativo nos preços da energia e, consequentemente, é improvável que afetem a intenção do BCE de proceder com as reduções das taxas de juro em junho.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, falando após a reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 em Capri, Itália, apelou à contenção após comentários de um oficial iraniano indicando não haver planos imediatos de retaliação contra o ataque com mísseis israelita, conforme noticiado pelo The Guardian.
Adicionalmente, o governador do Banco do Japão, Kazuo Ueda, fez comentários cautelosos durante um seminário organizado pelo Peterson Institute for International Economics na sexta-feira, segundo a Reuters. Ueda enfatizou a necessidade de o BoJ manter políticas monetárias acomodatícias num futuro previsível, dado que a inflação subjacente permanece “um pouco abaixo” da meta de 2%, com as expectativas de inflação a longo prazo a rondar os 1,5%.