O Serviço de Minas Admite Erro Após Incêndio Florestal
Um foguete lançado para uma pedreira na floresta de Limassol, durante a destruição anual de bombas de fumo e foguetes, foi o estopim para o primeiro grande incêndio florestal do ano. O calor quase de onda de calor não foi suficiente para dissuadir a operação, que acabou por se tornar um erro crítico quando um foguete não desarmado foi lançado e provocou o fogo.
“O Serviço de Minas admitiu o erro, ao contrário do que aconteceu com a Autoridade da Eletricidade num incidente anterior”, afirmou o diretor ao philenews, referindo-se a um episódio passado em que cabos de energia causaram incêndios e não houve admissão de culpa.
Enquanto isso, leis rigorosas são impostas aos agricultores que queimam ervas, numa tentativa de prevenir incêndios. Contudo, a ironia da situação é palpável quando as próprias autoridades cometem erros semelhantes. O incêndio, inicialmente sob controle, rapidamente se descontrolou, levando à possibilidade de evacuação da aldeia de Vasa Kellakiou.
Em março, uma decisão importante foi tomada em reunião presidida pelo Presidente da República: a temporada de incêndios florestais foi estendida para 8 meses consecutivos, de abril a novembro, em resposta à observação de períodos de alto risco mais longos, exacerbados pelas mudanças climáticas.
Ainda assim, questiona-se a eficácia das medidas preventivas e a prontidão dos equipamentos de combate a incêndios. O processo de licitação para aeronaves de combate a incêndios ainda está em andamento, e o estado planeja adquirir 10 aeronaves nos próximos cinco anos. No entanto, no primeiro incêndio florestal deste ano, apenas uma aeronave do Departamento Florestal, um helicóptero policial e um helicóptero das Bases Britânicas estavam em operação.
A negligência governamental é evidente quando ministros e equipamentos oficiais falham em chegar ao local dos sinistros, como no caso da Ministra da Agricultura que não conseguiu chegar ao incêndio por limitações do seu veículo ministerial.
Em paralelo aos desafios dos incêndios florestais, a Polícia investiga conexões entre crimes recentes, destacando outra forma de “fogo” que assola a sociedade: o crime organizado. Marios Hartziotis expressou preocupações com vazamentos para jornalistas, sugerindo uma priorização questionável das ameaças à segurança pública.
Enquanto os planos são traçados e as reuniões se sucedem, o país enfrenta as chamas da natureza e da criminalidade, com um clamor por mais ação e menos retórica nas esferas do poder.