Debate Aceso Sobre a Legislação das Piscinas em Complexos Turísticos
Recentemente, um artigo do Sunday Mail levantou uma questão que tem gerado discussões acaloradas entre proprietários e operadores de complexos turísticos em Chipre. A proposta de alteração da lei que rege as piscinas nesses complexos, que sugere a mudança na classificação de piscinas de unidades com duas para cinco, foi recebida com sentimentos mistos.
Contrariamente à opinião expressa pelo Sunday Mail, que prevê um alívio significativo para os complexos turísticos menores, Ray Smith argumenta que a alteração proposta fará pouco para resolver os problemas enfrentados pela maioria dos complexos. A manutenção da classificação dessas piscinas como públicas e a consequente necessidade de contratar salva-vidas tornam as mudanças propostas tão impraticáveis quanto antes, devido aos problemas persistentes de disponibilidade e custo.
Por anos, Russell Flick e Linda Leblanc têm defendido a adoção da Norma Europeia EN 15288, que categoriza de forma clara e correta as piscinas dos complexos. Esta norma também atribui a responsabilidade pelo controle e supervisão das piscinas ao operador da piscina, que na maioria dos casos é o comitê de administração do complexo.
Smith destaca que Chipre deveria seguir o exemplo do resto da Europa e adotar a EN 15288, colocando a responsabilidade onde ela pertence. A implementação desta norma poderia potencialmente aliviar os complexos turísticos das obrigações onerosas atuais, permitindo-lhes gerir as suas piscinas de forma mais eficiente e segura.
A discussão em torno desta proposta legislativa continua a ser um tema quente entre os interessados no setor turístico cipriota. A decisão final sobre a adoção da Norma Europeia EN 15288 ou a manutenção do status quo será determinante para o futuro da gestão das piscinas em complexos turísticos na ilha.