Reformas no Sistema Fiscal Impulsionam a Estabilidade Económica em África
Um sistema fiscal eficiente é um pilar fundamental para a
Nos últimos três anos, várias nações do continente implementaram novas medidas de política fiscal. Entre estas, destacam-se a introdução de novos impostos sobre hotéis e serviços financeiros em Burundi, o aumento dos impostos sobre telecomunicações na Mauritânia e sobre serviços de turismo em Cabo Verde. O Camarões aumentou os impostos sobre bens de luxo importados, enquanto a Côte d’Ivoire e o Ruanda reforçaram a escala progressiva nos regimes de imposto sobre o rendimento pessoal.
Outras medidas incluíram a introdução de um imposto especial sobre serviços de telecomunicações na Etiópia e em Madagáscar, novos impostos sobre bens e serviços usados na Gâmbia, a introdução de um imposto sobre o volume de negócios para negócios informais no Malawi e um aumento na taxa do imposto sobre o valor acrescentado para 15% no Zimbábue. Alguns países optaram por simplificar ou reduzir os impostos sobre o rendimento das empresas, como é o caso da República Democrática do Congo, Quénia e Ruanda.
Em termos de administração fiscal, foram introduzidas soluções digitais, como plataformas de correspondência de dados para detetar fraude fiscal em Cabo Verde e Malawi, uma janela única eletrónica nos postos fronteiriços e a utilização obrigatória da plataforma eletrónica para a declaração de impostos por contribuintes de grande e médio porte em Burundi. Medidas para limitar os atrasos fiscais foram implementadas em Moçambique, bem como o reforço das competências técnicas e da capacidade dos funcionários fiscais na República do Congo.
Estas reformas refletem um esforço concertado para melhorar a eficácia do sistema fiscal, com vista a assegurar uma maior