Estados desafiam normas de identidade de género no financiamento federal

30-04-2024

    Acções judiciais contra regulamentos de identidade de género

    Numa segunda-feira marcada por controvérsias legais, cinco estados liderados por republicanos avançaram com acções judiciais contra regulamentos da administração Biden que proíbem as escolas e universidades, beneficiárias de financiamento federal, de discriminarem estudantes com base na sua identidade de género. Os procuradores-gerais dos estados apresentaram as suas queixas nos tribunais federais da Louisiana e do Texas, desafiando uma norma do Departamento de Educação dos EUA que amplia as protecções contra a discriminação sexual na lei federal de direitos civis para incluir estudantes LGBTQ+.

    A norma em questão, emitida no início do mês, esclarece que a proibição de discriminação com base no sexo em escolas e universidades que recebem financiamento federal, contida no Título IX das Emendas à Educação de 1972, também abrange a discriminação com base na orientação sexual e identidade de género. O Departamento de Educação invocou uma decisão do Supremo Tribunal dos EUA de 2020, que estabeleceu que a proibição da discriminação sexual no local de trabalho, contida numa lei diferente, o Título VII, também se aplica a trabalhadores gays e transgéneros.

    As cortes frequentemente dependem das interpretações do Título VII ao analisar o Título IX, já que ambas as leis proíbem a discriminação com base no sexo. No entanto, Ken Paxton, Procurador-Geral Republicano do Texas, argumentou na sua ação judicial que a decisão do Supremo Tribunal no caso Bostock v. Clayton County não se estende para além do Título VII a outras leis federais que proíbem a discriminação sexual.

    Esta ação judicial, juntamente com outra separada apresentada pelos procuradores-gerais republicanos da Louisiana, Mississippi, Montana e Idaho, argumenta que a norma interpreta ilegalmente o Título IX de uma forma que conflitua com o texto do estatuto, que desde a sua promulgação definiu “sexo” como o sexo biológico de uma pessoa. As consequências desta interpretação poderiam impedir as escolas de distinguir entre machos e fêmeas biológicos em oportunidades atléticas e educacionais e obrigá-las a permitir que estudantes transgéneros utilizem casas de banho e balneários de acordo com as suas identidades de género.

    Um porta-voz do Departamento de Educação afirmou que a norma foi elaborada “para dar pleno efeito à garantia estatutária do Título IX de que nenhuma pessoa sofra discriminação sexual em educação financiada pelo governo federal”. A batalha legal promete ser intensa, com os casos a serem atribuídos a juízes conhecidos pelas suas posições conservadoras em questões relacionadas aos direitos LGBTQ+.

    Acções judiciais contra regulamentos

    Quais são as acções judiciais contra regulamentos de identidade de género?

    As ações judiciais contra regulamentos de identidade de género variam, incluindo contestações sobre a constitucionalidade, alegações de violação de direitos civis e desafios à implementação em instituições.

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    Podem as escolas agir contra as acções judiciais sobre identidade de género?

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