Revolução na Proteção: O Renascimento do Colete à Prova de Bala de Seda
Numa fusão entre inovação e história, cientistas chineses e americanos estão a desenvolver um colete à prova de bala utilizando a seda de bichos-da-seda geneticamente modificados para produzir seda de aranha. Esta seda, conhecida pela sua força comparável ao aço e elevada elasticidade, está no centro das atenções há séculos, como revela o professor Lloyd Strickland.
A ideia de utilizar seda para fabricar coletes à prova de bala remonta ao médico americano George Emory Goodfellow, que notou a resistência da seda contra balas no final do século XIX. Mas, a proposta original foi concebida muito antes, pelo polímata alemão Gottfried Wilhelm Leibniz no século XVII.
Goodfellow, ao trabalhar em Tombstone, Arizona, observou casos em que lenços de seda impediram a penetração de balas nos corpos das vítimas. Estas observações foram fundamentais para o desenvolvimento posterior do colete à prova de bala de seda pelo padre Casimir Zeglen. No entanto, Leibniz já tinha reconhecido o potencial da seda como armadura balística, propondo uma malha feita de casulos de bicho-da-seda prensados com um pouco de cola.
Leibniz imaginou camadas sobrepostas destes casulos num arranjo hexagonal, visando uma proteção que não se rasgasse ou perfurasse ao impacto de uma bala. Apesar da sua visão inovadora, Leibniz nunca viu a sua ideia materializar-se em vestuário à prova de bala durante a sua vida.
Hoje, com o avanço da genética e a possibilidade de criar