Ministra da Agricultura Louva o Cultivo de Rosas no Festival de Agros
A Ministra da Agricultura, Maria Panayiotou, enalteceu as virtudes das rosas durante o 16º Festival da Rosa na aldeia de Agros, no sábado. Descrevendo o evento como “uma celebração que visa destacar o cultivo de rosas, bem como a promoção de produtos tradicionais preparados com o processamento de rosas”, a ministra ressaltou a importância histórica e cultural das rosas na vida quotidiana dos gregos e dos povos da região desde tempos antigos.
Referindo-se à história das rosas, Panayiotou mencionou que “a primeira descrição foi feita por Teofrasto, que menciona variedades cultivadas em Filipos e nas colinas de Pangaion”, ambas localizadas na região grega da Macedónia. A variedade mais comum em Chipre hoje é a Rosa de Damasco, trazida inicialmente para a ilha por monges do Mosteiro de Kykkos após uma viagem à Roménia.
A ministra explicou que “o cultivo da Rosa de Damasco em Agros foi iniciado pelo professor e folclorista Nearchos Clerides, que incentivou seus alunos a plantar 50 roseiras nos campos das suas famílias”. Desde então, o cultivo de rosas tornou-se uma atividade característica da região, criando renda e empregos, além de embelezar e valorizar o ambiente natural.
Panayiotou expressou admiração ao ver “os campos banhados em tons de rosa e enchendo a atmosfera com a fragrância divina desta rosa particular”. Ela enfatizou que “a rosa, uma planta que há séculos está inextricavelmente ligada à cultura e história da nossa ilha, é um elemento importante da nossa produção local, que nos une às nossas raízes e tradições”.
Com isso em mente, destacou que o governo solicitou o registo da rosa de Agros na União Europeia como um produto de indicação geográfica protegida em 2016, estando a avaliação do pedido ainda em curso. A ministra listou várias políticas propostas pelo governo para apoiar a indústria de rosas de Chipre e incentivou os produtores a “aproveitar estas ferramentas financeiras, que são benéficas tanto para a sustentabilidade das explorações agrícolas quanto para o meio ambiente”.