Investigação de Homicídio: Preparação para Acções Penais no Caso de Thanasis Nicolaou
Após quase duas décadas de incertezas e luta, a investigação de homicídio referente à morte de Thanasis Nicolaou toma um novo rumo. O investigador Savvas Matsas, em declarações à Cyprus News Agency (CAN), enfatizou a necessidade urgente do estado em iniciar a preparação de acções penais contra os responsáveis pelo assassínio de Nicolaou. Matsas, que anteriormente foi afastado da investigação após divulgar suas descobertas, sublinhou a complexidade de reunir provas suficientes para um processo criminal após 19 anos do ocorrido.
A família de Nicolaou, que há muito contesta a versão oficial do suicídio, recebeu um vislumbre de justiça quando uma recente investigação concluiu que a causa da morte foi estrangulamento. Andriana Nicolaou, mãe do falecido, expressou alívio e determinação diante da nova descoberta. A busca por respostas e responsabilização agora se intensifica, com a família insistindo que nem a polícia, nem a guarda nacional ou o procurador-geral devem ter qualquer papel na futura investigação, dada a postura adotada por eles ao longo dos anos.
O porta-voz da polícia, Christos Andreou, manteve-se reservado, mencionando apenas que aguardam instruções do serviço jurídico. Enquanto isso, Leto Cariolou, advogado da família Nicolaou, critica qualquer possível envolvimento do procurador-geral na investigação, classificando-o como inaceitável e antiético.
O Presidente Nikos Christodoulides não descarta a nomeação de um investigador pelo gabinete para assumir o caso, destacando a necessidade de esclarecer as falhas nos procedimentos desde 2005. Após o veredicto de sexta-feira, Christodoulides informou ter conversado com o procurador-geral e seu adjunto, que estão atualmente analisando a decisão.
Matsas reitera sua disponibilidade para contribuir com a equipe de investigação, caso seja convocado. Com o governo agora no centro das atenções, espera-se que as próximas etapas sejam decisivas para trazer à luz a verdade e justiça ao caso Nicolaou.