A falência do gigante alemão do sector das viagens FTI Group provocou um potencial défice de 30 000 reservas no sector do turismo de Chipre. Os hoteleiros estão a enfrentar incertezas, uma vez que dezenas de milhares de reservas futuras estão em risco devido ao colapso da FTI, conforme relatado pela Associação de Hoteleiros Pan-Cipriota (PASYXE) à rádio CyBC na terça-feira.
Impacto no Mercado Alemão e Além
Enquanto cerca de 800 turistas da FTI atualmente de férias em Chipre estão assegurados e serão repatriados sob um esquema do governo alemão, as reservas futuras de dezenas de milhares permanecem incertas, afirmou o Secretário-Geral da PASYXE, Philokypros Rousounides. O mercado alemão, uma fonte importante para o turismo cipriota, é ainda mais afetado pelo colapso da FTI, o que pode ter efeitos em cadeia na Áustria e na Suíça, onde o grupo também operava.
Os hoteleiros locais estão agora a tentar avaliar o impacto total desta falência. “Estamos a trabalhar em estreita colaboração com as autoridades turísticas e outros parceiros para mitigar os efeitos negativos,” disse Rousounides. Ele acrescentou que a situação é dinâmica e que mais informações serão divulgadas à medida que se tornem disponíveis.
Esforços de Mitigação
Para lidar com este desafio, a PASYXE está a explorar várias estratégias para atrair novos mercados e compensar as perdas potenciais. Entre as medidas consideradas estão campanhas promocionais intensificadas em outros países europeus e parcerias com novas agências de viagens. “Estamos a olhar para mercados alternativos e a reforçar as nossas ofertas para garantir que Chipre continua a ser um destino atraente,” explicou Rousounides.
Além disso, há um esforço concertado para melhorar a experiência do turista em Chipre, com investimentos em infraestruturas e serviços. “Queremos garantir que todos os visitantes tenham uma experiência memorável e positiva, independentemente das circunstâncias,” concluiu Rousounides.
Os hoteleiros cipriotas esperam que estas medidas ajudem a atenuar os efeitos negativos da falência da FTI e a assegurar um futuro mais estável para o sector do turismo na ilha.