Greve dos professores em busca de segurança no emprego
Na passada quinta-feira, um grupo de professores em protesto iniciou uma greve de 24 horas, exigindo segurança no emprego para os seus cargos. Esta ação foi considerada pela Ministra da Educação, Athena Michaelidou, como “precipitada e inoportuna”.
Os 1.200 docentes envolvidos são trabalhadores contratados que atuam nos programas de apoio do ministério e enfrentam o risco de desemprego após dez anos de serviço. Estes professores assinaram acordos coletivos como parte dos esforços do ministério para contratar os seus serviços. O secretário-geral da Pasey-Peo, Andreas Kounnis, comparou as condições de trabalho àquelas do “trabalho da Idade Média”, com professores temendo o desemprego iminente.
“Exerceremos todo o nosso poder para que nenhum colega fique desempregado. Seja na mesa de negociações ou nas ruas e onde mais for necessário, estaremos lá”, afirmou Kounnis. Ele também destacou que o protesto de quinta-feira foi apenas o começo e exigiu que todos os empregos dos professores envolvidos nos 12 programas de apoio fossem assegurados.
Membros do sindicato Oekdy-Sek acusaram Michaelidou de protelar, alegando que ela está tentando adiar a tomada de uma decisão até o final do ano letivo para evitar reações. Em resposta, a ministra declarou que está trabalhando arduamente para resolver permanentemente a questão laboral e o elemento pedagógico dela. Michaelidou sublinhou que os sindicatos receberam recentemente um rascunho do projeto de lei destinado a regular o estatuto específico de emprego dos professores e que aguardava o feedback dos mesmos.
A ministra também informou que a proposta para a reestruturação pedagógica dos programas seria comunicada em breve. Assim, enfatizou que a greve dos professores foi “precipitada e inoportuna”.