Produção de café robusta impulsiona setor no Brasil

22-03-2024

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    Brasil caminha para sequência rara de aumento na produção de café

    O Brasil, maior produtor e exportador mundial de café, está a caminho de registrar o seu terceiro aumento anual consecutivo na produção de café. Este fenómeno é algo raramente observado, tendo acontecido apenas sete vezes nos últimos 144 anos de história do café, conforme dados compilados pela Reuters.

    A tendência positiva deverá continuar em 2025, impulsionada principalmente pelo aumento da produção de grãos robusta, numa nação historicamente conhecida pela produção do café arábica, preferido por cafés gourmet. O café robusta é amplamente utilizado na fabricação de café instantâneo. Tradicionalmente, a produção de café brasileira alterna entre anos de alta e baixa produção, seguindo o ciclo bianual do arábica. No entanto, este ciclo foi interrompido após condições climáticas extremas – uma severa seca seguida por geadas atípicas que afetaram as lavouras de café brasileiras por volta de 2020 e 2021.

    Desde então, o país tem registrado colheitas maiores a cada ano. A melhoria deve-se a técnicas agrícolas pós-geada, como a poda e o uso expandido de irrigação, especialmente nos campos de robusta, para lidar melhor com o clima seco. “O crescimento é uma realidade… Sem dúvida, a colheita do próximo ano será ainda maior, levando esta sequência de aumentos para quatro anos”, afirmou Marcio Ferreira, presidente do grupo exportador Cecafe.

    A crescente produção de robusta no Brasil é vista por analistas como um grande contribuidor para uma produção total de café mais estável e em ascensão. As árvores de robusta não sofrem a variação bienal de produção que afeta o arábica. “Não há geadas também nas áreas de produção de robusta”, disse Celso Vegro, pesquisador de café no Instituto de Economia Agrícola (IEA), referindo-se aos estados do Espírito Santo, Bahia e Rondônia, localizados mais ao norte, enquanto as árvores de arábica estão principalmente nos estados do Sudeste como Minas Gerais e São Paulo.

    A produtividade média dos campos de robusta no país aumentou cerca de 50% em 10 anos para 44,2 sacas (60 kg) por hectare, segundo a agência de abastecimento alimentar do Brasil, Conab. Em contraste, os rendimentos nos campos de arábica aumentaram 24% no mesmo período para 26,7 sacas por hectare.

    A possibilidade de quatro anos consecutivos de aumento na produção igualaria algo que aconteceu apenas uma vez na história, durante os anos de 1989 a 1992. A Conab estima a safra de 2024 em 58 milhões de sacas, um aumento de 5% em relação ao ano anterior. Considerando seus dados e projeções, a produção de café do Brasil alcançaria 164 milhões de sacas nos três anos a partir e incluindo 2022.

    A expansão do robusta no Brasil ocorre num momento em que o principal produtor dessa variedade, o Vietnã, enfrenta dificuldades relacionadas ao clima adverso, o que impulsionou os preços para os mais altos em pelo menos 16 anos. “Em algum momento, o Brasil provavelmente produzirá mais grãos robusta do que o Vietnã”, disse Fernando Maximiliano, analista de café na corretora StoneX.

    A colheita no Brasil começa por volta de abril para as árvores robusta e por volta de maio ou junho para os campos de arábica.

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    produção de café

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