Tribunal de Contas analisa subsídios de secretariado a ex-políticos

22-03-2024

    Controvérsia em Torno dos Subsídios de Secretariado a Antigos Funcionários do Estado

    Uma polémica envolve o Tribunal de Contas e antigos funcionários do Estado, após alegações de que estes últimos estariam a receber indevidamente subsídios de secretariado. O Ministério das Finanças defendeu na sexta-feira que não há necessidade de devolução dos montantes, conforme permite a legislação vigente.

    Os cinco ex-funcionários mencionados, incluindo os ex-presidentes George Vassiliou e Nicos Anastasiades, bem como os antigos presidentes da Assembleia Yiannakis Omirou, Marios Garoyian e Demetris Syllouris, foram alvo de uma investigação que analisou as declarações de seguro social dos secretários pessoais. A investigação sugeriu que alguns indivíduos poderiam estar a reter a diferença entre o subsídio e o salário efetivamente pago.

    O Ministério das Finanças rebateu as acusações, esclarecendo que os antigos funcionários do Estado têm direito a uma escolha: contratar um funcionário público ou recrutar alguém por conta própria para o cargo de secretário privado. Todos os cinco optaram pela segunda opção.

    Em 2018, o gabinete considerou ajustar o subsídio ao valor real pago aos secretários, mas decidiu manter o montante fixo de €3.000 mensais. Os dados indicam que o subsídio anual para ex-funcionários do Estado é de €39.089.

    A carta do serviço de auditoria revelou que alguns oficiais não estavam utilizando os fundos adequadamente, levantando suspeitas de que a diferença estaria sendo indevidamente retida. Por exemplo, foi apontado que Vassiliou recebeu um total de €709.352 desde 2004 para empregar um secretário, mas a pessoa declarada estava vinculada a uma empresa da família Vassiliou.

    O auditor-geral Odysseas Michaelides recomendou a suspensão do pagamento até que Vassiliou comprovasse a contratação de um secretário privado legítimo. No caso de Anastasiades, foi sugerido que ele devolvesse €11.314 do total recebido em 2023.

    Yiannakis Omirou, Marios Garoyian e Demetris Syllouris também foram mencionados no relatório como tendo potencialmente retido fundos indevidamente. Michaelides recomendou que as diferenças fossem reembolsadas ao Estado e que os pagamentos futuros fossem ajustados.

    A discussão sobre a utilização adequada dos subsídios e a conformidade com a legislação continua em aberto, com o assunto agora nas mãos do parlamento para deliberação.

    Subsídios

    Qual foi a reação do Ministério das Finanças de Chipre perante as alegações de uso indevido dos subsídios secretariais por parte de ex-funcionários do estado, incluindo ex-presidentes e ex-presidentes da Câmara?

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