Subsídio de secretariado sob escrutínio do controlo governamental

26-03-2024

    Escritório de Auditoria Levanta Preocupações Sobre Subsídio de Pagamento a Antigos Presidentes

    O Escritório de Auditoria expressou preocupações significativas em relação ao subsídio de pagamento destinado à contratação de secretários pessoais por antigos presidentes e presidentes da Câmara, na terça-feira. Esta situação foi considerada problemática, com o órgão de controlo a alertar que poderá encaminhar o caso à autoridade anti-corrupção caso o governo não tome medidas corretivas imediatas.

    A questão do subsídio surgiu após o Ministério das Finanças ter declarado, na semana passada, que a prática continuaria sem alterações. O subsídio, que foi instituído em 1988 durante a administração do falecido presidente Spyros Kyprianou, tem sido alvo de escrutínio porque alguns dos beneficiários recebem o valor sem efetivamente empregar um secretário. Em um caso, a pessoa declarada como secretária possui o estatuto de trabalhador independente.

    Adicionalmente, para os antigos presidentes, o subsídio secretarial não é tributado, pois não é considerado parte do seu rendimento. Em contraste, o mesmo subsídio para os deputados é tributado, já que é visto como parte do rendimento de um deputado. O auditor-geral destacou a falta de uma política uniforme em relação ao aspecto tributário.

    Segundo a legislação relevante, alterada em 2005, os deputados têm direito a 7.200 libras cipriotas – ou €12.300 – por ano em subsídios secretariais. Em janeiro, o secretário permanente do Ministério das Finanças informou ao auditor-geral que os beneficiários do subsídio são solicitados anualmente a confirmar por escrito que continuam a empregar um indivíduo com as funções secretariais relevantes.

    O Escritório de Auditoria instou o Ministério das Finanças a cumprir as disposições da lei e interromper o pagamento deste subsídio quando as condições prévias não são cumpridas. Quanto à recuperação dos montantes já pagos, o Escritório sugeriu que o Ministério das Finanças deveria solicitar os recibos fiscais.

    Novas verificações serão realizadas pelo Escritório de Auditoria após os pagamentos aos ex-funcionários do estado no mês de abril. Caso se verifique alguma conduta que possa constituir abuso de poder, a autoridade anti-corrupção será informada.

    Este assunto levanta questões importantes sobre o controlo governamental e a gestão responsável das finanças públicas, sublinhando a necessidade de transparência e integridade nos processos administrativos.

    Subsídio

    Qual é a preocupação do Tribunal de Contas sobre o subsídio?

    O Tribunal de Contas alerta para o risco de má gestão e falta de transparência na atribuição e utilização dos subsídios, exigindo maior rigor e controlo.

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