Fortalecimento da Aliança Energética entre Chipre e Israel
Os ministros da Energia de Chipre e Israel, George Papanastasiou e Eli Kohen, encontraram-se em Telavive na quarta-feira, durante a visita de Papanastasiou a Israel com altos funcionários do ministério. O encontro teve como foco a promoção de
A cooperação energética foi apontada por Cohen como uma oportunidade com grande potencial para ambos os países, reforçando a posição de Israel na região e contribuindo para a independência energética do país. Além disso, o projeto do cabo elétrico submarino é visto como uma resposta à necessidade europeia de diversificar fontes de energia, especialmente durante a crise energética atual. O ministro israelita destacou ainda que o cabo permitirá a Israel receber apoio da rede elétrica europeia em situações de emergência.
Num comunicado conjunto após a reunião, os ministros concordaram em fortalecer a
A necessidade de avançar rapidamente na resolução da questão do reservatório transfronteiriço de gás natural Afrodite – Ishai foi sublinhada por ambos os ministros. Antes da reunião, visitaram a Central Elétrica de Reading em Telavive, acompanhados pelo Diretor Geral do Ministério da Energia, Yossi Dayan, e profissionais dos dois ministérios e da Autoridade Elétrica de Israel, para examinar a possibilidade de estabelecer a conexão elétrica submarina no local.
Papanastasiou enfatizou que Chipre e Israel partilham uma visão para o Mediterrâneo Oriental, vendo a energia como um setor que pode facilitar a paz, estabilidade e prosperidade na região. As discussões produtivas centraram-se em formas tangíveis de garantir uma coordenação estreita para a promoção e conclusão atempada do Interconector do Grande Mar. O ministro da Energia de Chipre também realçou a determinação mútua em chegar em breve a um acordo sobre o assunto Afrodite – Ishai e cooperar no desenvolvimento dos recursos de gás natural nas ZEEs dos dois países, aproveitando as sinergias na infraestrutura.
Chipre poderá assim servir como uma porta de entrada de gás natural para os mercados europeus, parte do corredor energético fiável do Leste do Mediterrâneo que estão empenhados em criar, com o objetivo de diversificar fontes e rotas, concluiu Papanastasiou.