Hospital Privatization Scandal Shakes Malta’s Political Landscape
In a significant development that has sent ripples through Malta’s political establishment, O procurador-geral de Malta apresentou queixa por fraude e apropriação indevida de fundos contra figuras de alto escalão do governo. Documentos judiciais revelaram que o governador do Banco Central de Malta, Edward Scicluna, e o vice-primeiro-ministro, Chris Fearne, estão entre os acusados.
As acusações são parte de um escândalo maior que remonta a 2015, envolvendo a privatização de três hospitais estatais. O acordo, avaliado conservadoramente em 4 bilhões de euros, foi anulado pelo tribunal supremo de Malta em fevereiro após a descoberta de fraude. Na época do acordo, Scicluna era ministro das Finanças e Fearne ministro júnior da Saúde. Ambos negaram as acusações, com Fearne expressando confiança na sua absolvição total pela justiça.
O ex-primeiro-ministro Joseph Muscat, o seu chefe de gabinete e um ex-ministro da Saúde também enfrentam graves acusações de corrupção relacionadas com o escândalo. Muscat, que renunciou ao cargo em janeiro de 2020, Keith Schembri e Konrad Mizzi foram acusados de lavagem de dinheiro, corrupção, suborno, tráfico de influência e formação de associação criminosa. Todos negam as acusações.
A investigação de quatro anos foi instigada pelo Partido Nacionalista da oposição e desvendou uma gestão duvidosa envolvendo um grupo desconhecido sem experiência prévia no setor médico. O primeiro-ministro Robert Abela criticou a condução da investigação e defendeu Fearne, mas não confirmou se prosseguirá com os planos de nomeá-lo como próximo Comissário Europeu de Malta.
As datas para os arranjos formais no tribunal ainda não foram anunciadas, onde se espera que os acusados apresentem suas defesas. Este caso continua a ser um dos mais acompanhados em Malta, dada a sua natureza e as figuras proeminentes envolvidas.